Ficções que curam

James Hillman

 

tradução: Gustavo Barcellos, Letícia Capriotti, Andrea de Alvarenga Lima, Elizabeth de Miranda Sandoval

Editora Verus

212 páginas

2010

ISBN: 978-85-7686-094-5

Ficções que curam é uma revisão radical do ato da terapia. Um dos escritores mais influentes na área da psicologia, James Hillman concebe e pratica a terapia como uma arte imaginativa, intimamente ligada à poética — a feitura de palavras, a criação ficcional. Para curar o sintoma, ele argumenta, é preciso curar a pessoa e, para isso, devemos primeiro curar a história na qual ela se imagina. Os três ensaios aqui apresentados abordam a obra de Freud, Jung e Adler por meio do papel da ficção no pensamento e na prática desses autores. Em Ficções que curam, James Hillman faz uma pergunta fundamental: “O que a alma quer?” Com insights reveladores, ele responde: “Ela quer histórias que curam.”

 

“A importância deste trabalho de James Hillman está na revisão original que faz dos três pioneiros do campo da psicologia profunda, ou psicanálise, e suas teorias: Sigmund Freud, C. G. Jung e Alfred Adler. Nos três capítulos que compõem o livro, esses autores são reexaminados enfocando as bases arquetípicas e míticas que lhes dão suporte na teoria e sentido na prática. Um trabalho excepcional. Essa revisão pretende, acima de tudo, mostrar que nossa vida psíquica é inteiramente ficcional: contamos histórias e somos as histórias que contamos. Mais que isso, somos a maneira como contamos nossa história. Aqueles pioneiros sabiam disso. Esse sentido ficcional em tudo que é psicológico […] nunca abandona a terapia, mas se torna, nela mesma, um método. Tal método nasceu com Jung e vive na vertente iniciada e ricamente ampliada pelo próprio James Hillman, à qual damos o nome de psicologia arquetípica. Este livro o apresenta em sua radicalidade […].”

 

do Prefácio de Gustavo Barcellos